A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa/CE) divulgou, nesta
segunda-feira (10), o 1º Levantamentos Rápidos de Índice de Infestação
por Aedes aegypti (LIRAa) de 2017. O documento, que tem por objetivo mapear os
índices de infestação pelo mosquito, apontou que, no Ceará, 88% dos
municípios (162/184) enquadram-se nos critérios para realização do LIRAa.
Em relação ao ano passado, o que se observa é que aumentou a
quantidade de municípios participantes, e também cresceu o número de
cidades em nível mais grave. Em 2016, o quantitativo era de 26. Neste
primeiro balanço, o total chegou a 41. Conforme o LIRAa, 30,4% das 162
cidades inseridas no levantamento apresentaram alta infestação do mosquito
Aedes aegypti.
No primeiro levantamento do ano de 2016, feito em abril pela
Sesa, 50,6% das cidades realizaram o LIRAa. Destes, 31,7% apresentaram alta
infestação pelo Aedes aegypti, 40,2% encontravam-se em situação de média
infestação e 28% apresentaram índice satisfatório.
O levantamento é um método amostral que monitora a densidade
de formas imaturas (larvas e pupas) por meio de pesquisa realizada na
visita domiciliar do Agente de Combate às Endemias.
Onde estão as larvas
De acordo ainda com a Secretaria de Saúde, os
depósitos localizados ao nível do solo tais como cisterna, tambor, tanque,
foram os que predominaram com infestação pelo mosquito responsável pelas
doenças como a dengue, chikungunya e zyca.
Entre os municípios em situação de alerta devido aos altos
níveis do Índice de Infestação Predial (IIP) estão Apuiarés, Tejuçuoca,
Capistrano, Quixeramobim, Varjota, Independência e Araripe. Fortaleza está na
faixa de média.
Importância do LIRAa
A partir da informação obtida pelo LIRAa, técnicos possuem
subsídios para tomada de decisão principalmente para a priorização de áreas de
atuação bem como das estratégias a serem utilizadas para eliminação ou controle
dos principais criadouros do mosquito.
Veja lista dos municípios com alta infestação